quinta-feira, 5 de abril de 2012

A CRIANÇA DE SEIS ANOS


          A CRIANÇA DE SEIS ANOS
Nesta fase a criança é muito ativa, gosta de jogos agitados, já possui melhor desenvolvimento motor amplo e maior controle da musculatura fina, tem consciência das mãos como instrumento. Há grande expansão do desenvolvimento intelectual; certo nível de maturidade é atingido e ela adquire conhecimentos variados.
A linguagem está completa. As necessidades sociais e culturais são incorporadas ao pensamento, contribuindo-lhe para estruturá-lo. Com o apoio da linguagem, as classes lógicas se constituem gradualmente; os conceitos ganham em generalidade e precisão, baseados em experiências tanto verbais como concretas, motivados pela intensa curiosidade e necessidade de comunicação.
Fica feliz ao ser elogiada. É muito mais fácil conseguir dela um comportamento adequado através do estímulo do que pela censura.
Ao receber uma criança de seis anos no ensino fundamental é importante o professor conhecer as fases do desenvolvimento infantil descritas por Piaget , as hipóteses de escrita que Emília Ferreiro pesquisou e o conceito de aprendizagem mediada descrito por Vygotsky, à qual demonstra a importância da mediação no processo de aprendizagem ,tanto pelos educadores , como pela interação entre as crianças. No entanto os educadores e educadoras são os regentes que atuam de forma intencional e planejada na zona de desenvolvimento proximal dos educandos, para que estes avancem no processo de aprendizagem.
O professor terá que trabalhar com a diversidade, pois as crianças, serão de diferentes famílias, de diferentes origens sociais e culturais, tendo algumas acesso ao mundo letrado, enquanto outras não, até mesmo por terem pais analfabetos. Portanto, umas chegarão a escola com determinado conhecimento na leitura e escrita e outras não terão esse mesmo nível.
Como deve ser a sala de aula para uma criança ativa com necessidade de movimentação? Muitas escolas ainda as colocam em salas com cadeiras enfileiradas, restringindo seus movimentos e causando problemas de comportamento.
Nesta fase o desenvolvimento intelectual atinge grande avanço, a criança tem a necessidade de reinventar, tem grande curiosidade acerca do mundo, precisa lidar com o concreto na aquisição de certos conceitos. Será que uma concepção baseada somente na transmissão do código alfabético com memorizações desvinculadas de qualquer contexto seria interessante e significativa para esta criança?
Texto retirado da minha monografia de pós-graduação, cujo tema foi: " A Orientação Pedagógica e a Alfabetização"
Karla Cristina

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Pedagoga com habilitação em educação especial, pós-graduação em educação infantil, orientação educacional e pedagógica.Monografias: "Metodologia Teacch", "Teoria e Prática Construtivista" e "A Alfabetização e a Orientação Pedagógica". Cursos específicos na área de autismo: Metodologia Teacch e ABA. Experiência em educação infantil, ensino fundamental e em instituição para crianças com autismo. E o mais importante! Professora com muito orgulho! Se passar neste blog, deixe o seu recadinho! Beijos Karla